Monday 30 November 2009

Aclamação de D. João IV


Naquela manhã de 1 de Dezembro, muito cedo, dirigiram-se os fidalgos e os seus criados, todos bem armados, ao Paço da Ribeira, aonde rompendo por ele dentro, entraram nos aposentos da princesa regente, a vice-rainha Margarida Gonzaga, duquesa viúva de Mântua, prima do rei Habsburgo, que facilmente dominaram, passando a procurar então a Miguel de Vasconcelos, o português traidor secretário de Estado, aliado do valido castelhano Olivares no seu recente projecto de anexação de Portugal e outros reinos a Castela, no quadro de uma centralização à francesa, inspirada no modelo de Richelieu, que desejava aplicar à multifacetada monarquia hispânica filipina em bloco.
D. João IV chegou a Lisboa na noite de 6 de Dezembro. Nos dias seguintes houve festejos, procissões e iluminações públicas. Enquanto se preparava a cerimónia da aclamação, o rei ocupava-se a nomear embaixadores, que deveriam partir a fim de que os países estrangeiros reconhecessem a alteração dinástica em Portugal, e generais, que deviam encarregar-se da defesa das fronteiras e dos portos.
Em 15 de Dezembro de 1640, D. JOÃO IV foi finalmente aclamado Rei de Portugal. A cerimónia decorreu num grande teatro de madeira armada, revestido de preciosos panejamentos, contíguo à engalanada varanda do Paço da Ribeira, e com ela comunicante. Varanda pela qual saíu o novo rei em complicado e demorado cerimonial hierárquico para o Terreiro defronte aonde, diante da Nobreza, do Clero e do Povo de Portugal, jurou manter, respeitar, e fazer cumprir os tradicionais foros, liberdades e garantias dos Portugueses, violados pelo seu antecessor estrangeiro.

In Wikipédia
Guerra da Restauração


Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.
In Wikipédia

Wednesday 18 November 2009

O Movimento de Restauração da Monarquia



A Instituição Casa Real e o seu Chefe D. Duarte Pio de Bragança, ao terem condições de exercício das suas funções, criam uma dinâmica da restauração.O Movimento unificador surgirá, com um objectivo político, sustentado pela credibilidade de um discurso, da presença activa na sociedade da Família Real, em sintonia com o crescente sentimento monárquico popular.O Movimento de Restauração, não é assim nenhuma estrutura orgânica em particular, mas essencialmente uma crescente onda de motivação monárquica.A Instituição Casa Real motiva, a população responde e organiza-se.A Instituição Casa Real, não pode impor, nem privilegiar essas diferentes formas de organização, da resposta popular.A Instituição Casa Real, responde à adesão, às novas motivações e ansiedades. Unifica e coordena.O Movimento de Restauração, não é assim nenhuma estrutura única, nenhuma organização pré-concebida, mas o somatório das respostas da sociedade civil, à atitude e à mensagem política da Instituição Casa Real.O Movimento de Restauração, não dispensa nenhuma Organização existente, nem nenhuma das que venham a surgir.Estas Organizações são os instrumentos da mobilização e da acção.Como outros instrumentos terão de ser criados ou utilizados, como Jornais, Internet, Televisão e Rádio…A Unificação do discurso, da estratégia, da acção, da atitude e até da mentalidade, é tarefa exclusiva da Instituição Casa Real.Os únicos Porta-vozes do Movimento de Restauração, são aqueles que merecem a confiança e a delegação dessa responsabilidade, do Chefe da Casa Real.Todas as Mensagens, toda a Imagem, é uma consequência da responsabilidade exclusiva da Instituição Casa Real.Como o Movimento de Restauração, não é nenhuma estrutura orgânica, ele permite e estimula, uma enorme variedade de outras formas de participação e afirmação monárquica. Ou seja, a indispensável afirmação generalizada, que viabilizará o seu objectivo.Assim a Causa Real e as Reais Associações serão reconhecidas pelo seu trabalho no passado e continuarão a ter uma importância decisiva no futuro. Assim, os outros Movimentos se sentirão motivados porque encontrarão eco, na sua determinação. Temos todos de assumir, que é pela generalizada motivação, que o objectivo da restauração poderá ser viabilizado.Por isso novos Movimentos ou Núcleos, formais ou informais, pequenos ou grandes, sectoriais ou profissionais, regionais ou locais, terão de ser enquadrados e estimulados.A Unidade, é garantida pelo objectivo, pelo discurso único, pela estratégia, pelo dinamismo, pela convicção no ideal, pelo reconhecimento da Instituição Real.A Instituição Casa Real, tem assim de ser construída numa perspectiva mais abrangente do que a já de si complexa função de permitir e apoiar a função da Família Real. Ela terá de ser pensada e funcionalmente instituída, como a entidade unificadora e coordenadora de todo o Movimento de Restauração.Que esta proposta seja ponderada, discutida ou criticada…não é apenas um desejo de um convicto monárquico é uma expressão de uma profunda ansiedade, de quem tem a experiência de uma vida de luta política e social.

José J. Lima Monteiro Andrade

Monday 16 November 2009

A controvérsia do Referendo ou uma Estratégia consistente.

Tem sido um argumento Monárquico : A República nem sequer aceita um Referendo, este é um défice Democrático do actual Regime.Argumento sem qualquer consistência e que coloca os Monárquicos numa situação de fragilidade de coerência ideológica e de ingenuidade política, que não contribui minimamente para a credibilização indispensável do seu ideal.Sem consistência : Qualquer regime tem de se auto-preservar. Caso contrário a sua Constituição é permissiva à total instabilidade, o que a ninguém de bom senso pode desejar. Tomemos como exemplo o mais favorável aos Monárquicos. Haveria um Referendo em que maioritariamente a votação daria a sua vitória. O Rei seria Aclamado, uma nova Constituição seria feita. O novo Reino ou Regime Monárquico, das duas uma, ou mantinha a permissividade ao Referendo para manter a coerência que permitiu a sua constituição ou inibia novos Referendos e abandonava a sua coerência. Para manter a coerência teria de ficar permissivo a novos referendos e originar a total instabilidade ou seja a alternância entre Monarquia e Republica. Não creio que isto seja aceitável. Se a nova Constituição voltasse a impedir novos Referendos então tudo não tinha sido mais que uma enorme mentira e teríamos não um Reino credível, nem um Rei aceitável, porque era um mentiroso.A Coerência ideológica : -Um Reino é uma herança histórica de um povo. O Rei a sua expressão viva. Uma herança não deve levar-se a votos, deveremos cuidar dela com honra, orgulho e dedicação. Por isso não entendo como podem ser os Monárquicos a propor tal via para a restauração do Regime Monárquico.- A República tem como princípio essencial, ser o Regime maioritariamente escolhido pela população. Ou seja o seu princípio básico, a sua razão de ser, é “Legitimidade democrática”. Caso contrário passa a ser uma ditadura, mesmo que se continue a apelidar de republicana. Uma República só é legítima, segundo os seus próprios princípios, enquanto for periódica e expressamente a vontade da maioria do eleitorado. Deixará por consequência de o ser se a maioria do eleitorado não votar numas eleições Presidenciais. Nenhum Presidente da República pode assumir a sua legitimidade, se houver uma abstenção superior a 50% do eleitorado. Se este Presidente assumir como válida e legal a sua votação, ele assume a sua vocação de ditador.A ingenuidade política: A 3ª Republica fixou-se na dominância de apenas alguns partidos, que se preservam numa Oligarquia, que está perfeitamente consolidada Constitucionalmente. Qualquer modificação, de qualquer alínea da Constituição, terá de ter o apoio de pelo menos 2/3 dos deputados destes partidos. Acreditar que estes partidos dominantes, aceitem mudar o princípio que preserva o Regime, de que são os exclusivos protagonistas é uma ingenuidade inócua e que origina a total descredibilização dos monárquicos aos olhos do povo, dos partidos e dos juristas ou constitucionalistas. Acreditar que os Monárquicos irão dominar esses partidos, de forma a alterar as suas posturas, é uma ingenuidade ainda maior. O risco do Referendo: Se um referendo não for favorável aos Monárquicos, passarão estes a considerar irremediavelmente perdido o Reino e o Regime Monárquico? Esta questão é particularmente importante colocar aos Monárquicos coerentes. Será para eles aceitável correr tal risco? Aceitam colocar a herança histórica nesta posição de risco e de fragilidade? Em nome de quem? Do Povo que mantém o sentimento monárquico? E qual a alternativa que restará a esse povo que manterá esse sentimento monárquico? Porque entendem os Monárquicos, que podem defender uma tese, que poderá nunca vir a ser aceite pelo povo? Talvez porque se esquecem, que a herança não é das elites, mas sim de toda uma população e não apenas dos que vivem no território, mas também de todos os outros, que estão espalhados pelo mundo fora.Então qual a alternativa de via para restaurar a Monarquia? Qual a estratégia?Esta é a resposta que falta consensualizar, para dar consistência e credibilidade ao Movimento Monárquico português.Duas teses já foram colocadas à consideração…mas parece que ninguém as quer considerar. Também é preciso perguntar… porquê?A primeira pelo Dr. Manuel Abranches do Soveral, no seu manifesto Monarquia do século XXI, que estranhamente não foi generalizadamente divulgada pelas Organizações Monárquicas e ao que sei apenas o IDP a publicou.A segunda por mim próprio, porque considero a tese do Dr. Manuel Abranches um extraordinário exercício de lógica de raciocínio, aproveitável em muitas das suas bases, premissas e propostas, mas com o senão de se me apresentar como uma utopia. Esta minha tese, é apenas a síntese da coerência, dos princípios monárquicos e republicanos, associada á dinâmica actual das circunstâncias políticas favoráveis e ainda á premissa de nunca pôr em risco o Reino de Portugal e a possibilidade de restaurar a Monarquia:- Aos Monárquicos não compete porque não é um seu princípio, defender o referendo, nunca o deverão fazer, mesmo que seja o regime republicano a propô-lo em desespero de causa.- Aos Monárquicos compete assumirem-se como uma oposição ao Regime republicano, de uma forma forte, dinâmica, activa e consistente no discurso e nos actos. A coerência e a consistência dos Monárquicos organizados como força de oposição á República é essencial, de forma a nunca caírem na especulação da crítica republicana, de que estão a agir de uma forma que põe em causa os interesses nacionais e o prestigio como país, muito menos em atitudes e acções.- Esta capacidade organizativa é a prioridade entre todas e de grande urgência. A actual estrutura da Causa Monárquica e reais Associações, não tem esta postura e afirmam-se exclusivamente numa acomodação, que urge alterar ou substituir.- Os Monárquicos precisam urgentemente de se consensualizar sobre a forma de alcançar o seu objectivo e depois motivar pela acção e divulgação, o sentimento popular e liderar a unificação de todas as ansiedades.- A consensualização da forma de alcançar o objectivo, só pode ter em consideração a actual dinâmica política e contribuindo para que ela seja favorável, ainda mais. É acentuando a dinâmica da Ilegitimidade da República. Ela está já totalmente dependente do voto dos Monárquicos. Se os Monárquicos quiserem e assumirem que têm capacidade organizativa e suficiente consistência para assegurar a fase seguinte, podem levar a que nas próximas eleições presidenciais, a Republica passe a ser um Regime não legítimo. Basta fazer contas simples e uma projecção, com uma base científica rigorosa.O Objectivo político do Movimento Monárquico só pode ser o de criar uma dinâmica de oposição, respondendo a todo o actual descontentamento e servindo como seu pólo aglutinador, ao nível superior do Estado e não partidário, como mensagem de esperança, que leve ao abstencionismo, nas próximas eleições Presidenciais. Alcançado a Ilegitimidade da Republica, ou entraremos numa nova Ditadura ou será a própria República, através dos seus partidos dominantes, a alterarem a preceito constitucional e a proporem ao então já forte Movimento Monárquico,, o referendo. Este referendo será a forma desesperada como a República se tentará preservar, mas nunca proposto pelos Monárquicos.A tese do referendo sobre o regime, é uma tese Republicana, que irá acontecer no momento próximo, a seguir às eleições Presidenciais, se os Monárquicos quiserem e se organizarem.A tese do referendo, sempre se me apresentou, como uma desculpa dos Monárquicos para a sua acomodação. Mas hoje o momento histórico não é para os acomodados, essa elite que está acomodada não pode mais liderar a esperança, porque tem de responder ao anseio de mudança, da maioria do povo português. Foi o povo que contra todos os estrangeirismos preservou a sua identidade, os bons costumes e as tradições. É com ele e não com elites acomodadas, que teremos de contar.Resta a questão mais difícil. Tudo isto tem de ter uma Liderança. O herdeiro vivo do Reino de Portugal e da nossa honra e orgulho histórico, tem de nos dizer o que pensa. D. Duarte III, é indiscutivelmente o nosso Rei.É a ele que compete a palavra que todos seguiremos, ou acreditando ou resignando. Ele tem esta responsabilidade. Neste momento histórico, que é um momento de grande ansiedade de uma parte substancial dos portugueses, de aflição e desespero de muitos, é o momento de ouvir a palavra definitiva e essencial.
Almeirim, 29 de Agosto de 2009
José J. Lima Monteiro Andrade
5 de Outubro
Monárquicos desafiam República a um referendo








Em pleno dia de comemoração da República, um grupo de monárquicos lançou um desafio ao regime: quer uma alteração da Constituição, que permita a realização de um referendo. Os republicanos rejeitam o desafio, garantindo que a República é pacífica em Portugal. E o PS já diz que não muda nada.
Esta madrugada, já em pleno dia de comemoração da República, um grupo de centenas de monárquicos desembarcou simbolicamente perto do Terreiro do Paço, correu em direcção ao Largo Camões, hasteou a bandeira da Casa Real e pediu que se abrissem as portas à realização de um referendo, em Portugal, à República.
O desafio foi preparado com máxima discrição e teve de contornar vários obstáculos, explicou ontem ao DN - ainda antes da iniciativa - Paulo Teixeira Pinto, o ex-governante e ex-presidente do BCP, que agora lidera a Causa Real.
Os obstáculos começaram no sábado, quando o grupo (estavam previstos 500 defensores da causa) recebeu a informação de que não poderiam desembarcar, como o rei D. Carlos há 101 anos, no dia do regicídio, no Terreiro do Paço, mas apenas no Cais do Sodré. Continuaram com um aviso: de que a bandeira monárquica não poderia entrar a bordo - o que não impediu ninguém, nem o próprio Teixeira Pinto, de a usar, assim como de ostentar as T-shirts a dizer "Eu quero um Rei". No início da iniciativa, tudo corria como previsto, com a polícia a acompanhar o grupo.
Mas a aventura nocturna era só simbólica. Antes de entrar no cacilheiro que o levaria ao Cais do Sodré, Paulo Teixeira Pinto garantia ao DN que a sua luta, a da monarquia, "é política". No discurso que preparou para fazer, de uma varanda do Largo Camões, constava uma exigência bem definida: "Queremos suprimir a cláusula da Constituição que diz ser irremovível a República como base do sistema político português."
A questão é polémica. Teixeira Pinto diz que "só" quer trocar a palavra "República" dessa alínea constitucional pela palavra "democracia" - alegando que essa, sim, é a base do sistema político nacional. Porém, a ser aceite pelos deputados, a alteração permitiria um outro passo, que constitui o verdadeiro objectivo da acção desta madrugada: "Fazer um referendo" à República - que hoje faz 99 anos de existência.
A guerra é política e os monárquicos sabem disso. Mas não partidária, alegam. "Eu sou monárquico e nunca votei no PPM", garante. Mas o certo é que, para atingir os objectivos, ela terá sempre de contar com apoio nos partidos.
Agora, depois do discurso - que diz ser o "primeiro passo" de uma luta que quer levar até ao fim - Teixeira Pinto quer que a sua Causa Real vote o passo seguinte: levar ao Parlamento uma proposta, para que lá se discuta a mudança constitucional. É que a legislatura que começa agora é de revisão. E as novas regras da Assembleia já permitem que um grupo de cidadãos apresente propostas para votação.
Porém, nada indica que a iniciativa tenha sucesso dentro de São Bento. Vital Moreira, deputado da Constituinte de 1975 e fiel a José Sócrates, é taxativo na rejeição da proposta. "Ninguém vai mexer nisso. E, em matéria de divertimento, já vi melhor."
À previsível resposta, Teixeira Pinto recorda um debate, na RTP, onde esteve com António Reis e Medeiros Ferreira, dois republicanos e socialistas que, garante, admitiram que a cláusula não fazia sentido, admitindo mudá-la. Ontem, em declarações ao DN, Medeiros Ferreira admite recordar-se desse debate, mas não do "compromisso". "Os monárquicos tiveram uma oportunidade de ouro para participar nessa discussão em 1975, mas afastaram-se. Hoje, essa não é uma questão pendente", remata o ex-deputado.
Na próxima bancada socialista, de resto, reina a desconfiança face à proposta. "A República é um caminho adequado", diz Ricardo Rodrigues. E se a proposta chegar mesmo a São Bento? "São precisos dois terços dos deputados para a aprovar", recorda o socialista.
Se a ideia ficar pelo caminho, o referendo ao regime fica excluído. Mas Teixeira Pinto promete não desistir. Este ano, promete várias acções "surpreendentes". E já se prepara para, de hoje a um ano, contar quantos republicanos e quantos monárquicos estarão nas respectivas cerimónias.

por David Dinis05 Outubro 2009,
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1381537

Friday 13 November 2009

INSTITUIÇÂO CASA REAL
Nenhuma Instituição pode exercer a sua função sem ter as condições adequadas.A função da Casa Real Portuguesa é de uma transcendente importância política e patriótica no actual momento histórico.Essa importância, já seria indiscutível, mesmo sem o assumir do objectivo da restauração do Regime Monárquico, mas perante esse objectivo e a sua oportunidade de concretização, passa a determinante.A imagem que passa e que se generalizou, da Instituição Casa Real, é a da carência de condições.No debate monárquico, essa é a justificação, para a desmotivação, para a ausência de coordenação e para a inércia.Desta justificação, resulta uma penalização gravíssima, que recai sobre toda a Família Real e em especial sobre a personalidade de D. Duarte Pio de Bragança.Uma situação insustentável e lamentável.A sujeição da Família Real e de D. Duarte a esta imagem pública, resultado da ausência de condições, deveria ser a principal preocupação de todos os monárquicos.A carência e inconsistência orgânica da Instituição Casa Real, é uma prova da incoerência dos monárquicos portugueses e da sua descrença.Criar uma Instituição Casa Real, dota-la dos meios necessários, é assim a prioridade. A Família Real é a referência essencial para todas as famílias de um povo.A Família Real é a referência essencial para os valores a defender e a preservar.A Família Real é a referência essencial para os problemas que afligem e preocupam a sociedade.A Família Real é a referência para o nosso orgulho e para a nossa distinção.A família Real é a garantia da união de um povo e a referência da sua história.A Família Real é a garantia de unidade e dos desígnios no futuro.Não assumir toda esta importância é apenas e simplesmente, abdicar da sua função.A Família Real portuguesa não pode abdicar, porque Portugal precisa dela.Esta exigência monárquica e de muitos patriotas, mesmo não monárquicos, tem de ser ouvida, tem de ser resolvida.D. Duarte, não pode mais sujeitar-se a ser uma figura insípida da nossa história, mas compete aos monárquicos e às suas Organizações, oferecerem-lhe as condições indispensáveis para que a sua vocação, a sua obrigação, a sua vontade, se possa exprimir.Portugal precisa de D. Duarte, precisa de D. Afonso seu filho e todos os portugueses precisam deles.Ser monárquico não é aplaudir ou bajular, é uma afirmação na sociedade, uma postura permanente. Esta também é uma exigência essencial, que deverá generalizada como mentalidade monárquica.O serviço público da Família Real, é um acto político, que tem de ser entendido, como a mais importante das acções permanentes da sociedade portuguesa.A Família Real está impedida de exercer este serviço público.A imagem de D. Duarte foi enormemente desgastada pela ausência das suas condições para o exercício das suas funções históricas e políticas.Não sabemos, não é dada nenhuma indicação, sobre a formação e educação do Príncipe das Beiras, seu herdeiro. A educação e formação de um Príncipe é uma questão de Estado prioritária nas monarquias e deveria em Portugal, ser uma questão prioritária da preocupação monárquica.Um Príncipe é uma figura pública, desde o dia que nasce. A sua educação não é uma matéria exclusiva de seus pais, mas sim da Instituição Casa Real e de toda a população.Um Príncipe Moderno, simpático, culto, mundano, desportista, interessado e participativo, nos fenómenos sociais relevantes é um objectivo e esperança essencial.A juventude portuguesa precisa de uma referência assim…Tudo isto é função da Instituição Casa Real.

Almeirim, Novembro de 2009-11-13
José Andrade

Sunday 8 November 2009

velocidade máxima,
segurança máxima


Você sabe o que a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia) fazem para evitar situações críticas nos seus sistemas informáticos? E o que o metro de Londres ou os Caminhos de Ferro da Holanda, Noruega, Finlândia e da Dinamarca fazem quando querem software de gestão ferroviária?
Eles vão para as empresas Portuguesas.
A Critical Software é uma referência mundial no desenvolvimento de sistemas de informação críticos. Enquanto isso, a SISCOG continua a atrair no mundo clientes mais exigentes.
Cientista portuguesa descobre transístorde papel e electrónica transparente



Elvira Fortunato, cientista portuguesa de micro-electrónica, e a sua equipa de investigadores do Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) – da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa– desenvolveram, pela primeira vez em todo o mundo, um dispositivo electrónico, à escala nanométrica, integrado numa camada de papel. O invento, a que chamaram "transístor de papel", valeu-lhes prémios, atestados de sucesso de laboratórios de referência em todo o mundo e um louvor por unanimidade na Assembleia da República.Muitas poderão ser as aplicações desta invenção, como o desenvolvimento de papel "inteligente", aplicações médicas, chips de identificação e até ecrãs de papel. "O transístor é a unidade de base para fazer qualquer cosia", explica Elvira Fortunato.Uma outra experiência bem sucedida do grupo aconteceu com um vidro transparente. Através de um LED (uma lâmpada electrónica), instalado numa superfície de vidro, foi possível acender novamente uma luz com recurso a uma bateria, sem fios ou interruptor."Podemos falar de electrónica transparente, os vidros estão cheios de circuitos integrados e não os vemos", segundo a investigadora. É o primeiro passo para criar janelas com imagens que podem mudar sucessivamente, mas que continuam a ser janelas, isto é, a deixar passar a luz.Trata-se de uma "electrónica reciclável" (pois o mesmo material usado numa folha de papel pode ser novamente usado numa outra folha), mais barata e mais “amiga” do ambiente, rivalizando com as mais avançadas tecnologias actuais.




Em No Feminino no Negócios,