Wednesday 28 October 2009

Respeito pelas Bandeiras


O elogio
aos Monárquicos convictos



e Carlos Canelas, entendemos lançar juntos, uma Petição aqui no Facebook. “ Real Presença de D. Duarte e seu filho D. Afonso, no jogo da Selecção Nacional, no dia 14 de Novembro, no estádio da Luz”Pensávamos que todos os monárquicos corresponderiam com naturalidade e com entusiasmo a esta Petição, que pela sua lógica, deveria ir de encontro à vontade de todos.Pensávamos que estávamos a dar um contributo positivo.Foi porém espantosa e surpreendente a reacção de muitos monárquicos sobretudo de alguns que ocupam posições de relevo e de responsabilidade.Surgiu então uma verdadeira campanha, na tentativa de travar a adesão monárquica a esta iniciativa.Os argumentos eram lamentáveis… e sobretudo ridículos.Não podemos assistir a um jogo de uma selecção que se veste de verde e encarnadoA selecção é republicanaO futebol é o ópio do povo, uma forma de alienação e D. Duarte não pode patrocinar isso.É uma inconsciência colocar a segurança de D. Duarte em risco.Os monárquicos ainda não perceberam, em particular os que assumem papeis de relevo e de responsabilidade, que ao transmitir publicamente esta imagem, estão a transmiti-la também para D. Duarte de quem se dizem apoiantes e também a colocar-nos a todos nós no mesmo cesto podre.Não perceberam que há um ditado popular, que ninguém contesta, porque existe essa Sabedoria impar no povo português…” Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és “Por isso muitos não aderem porque têm uma outra mentalidade, uma outra postura de compreensão da sociedade moderna, uma outra capacidade de compreensão para com o Povo português e para com as suas ansiedades e problemas.O futebol não é hoje o ópio do Povo, é uma das poucas alternativas de motivação e de expressão da paixão. A Selecção Portuguesa é a de todos nós portugueses e foi a mais recente motivação para a expressão do sentimento patriótico português.A bandeira verde e encarnada, é muito mais que um símbolo da República, e as minhas preferências estéticas ou de simbolismo, não podem levar a que eu me esqueça que há milhões de portugueses, que sob ela e a ela, juraram fidelidade e que há muitos que por ela morreram. Se queremos que respeitem os nossos simbolismos, teremos de respeitar sempre outros que ultrapassam em muito o mero Regime actual. Tentei compreender a razão pela qual as páginas monárquicas do facebook não aderiram á iniciativa…sempre a mesma postura… a ideia não foi nossa, portanto quem a teve que a divulgue e apoie. Um erro de atitude, muito típico, que por isso mesmo, não levo a mal, apenas lamento. Uma consequência de uma mentalidade que rejeito, porque não me identifico com ela, mas que sobre a qual nada posso fazer.Cheguei a ser acusado de inconsciente por uma Organização. Que Organização mais inconsciente e inconsistente…Enquanto a generosidade de cada um de nós e de todas as Organizações Monárquicas, não for a regra, nunca haverá a Unidade e muito menos a generalizada motivação.Tive toda uma trabalheira a responder em público, através de comentários e por mails a toda esta lamentável campanha de desmobilização. Não me interessa saber, muito menos acusar, se ela foi orquestrada por algum grupo, por alguma organização. Existiu e foi muito triste assistir à sua expressão pública. Um exemplo da mediocridade e de outras adjectivações de que nem sequer quero exprimir.Nesta tentativa de resposta acabei por deparar com um testemunho público de elevado significado patriótico e monárquico.Hélio Loureiro, fazia este sublime comentário…Sou Chefe de Cozinha da Selecção Portuguesa de Futebol á 12 anos. Eu como o meu querido colega que sempre me acompanha com a selecção, somos e seremos Monárquicos, existem muitos e bons monárquicos dentro da equipe das Quinas e não é a cor da bandeira que nos faz correr, mas antes o símbolo que no meio está e que são as armas da sereníssima Casa de Bragança e de que, D. Duarte é o legítimo Chefe.Com muita amizade e viva a Selecção Portuguesa de Futebol, viva o ReiFoi então que recebi um telefonema de José Tomaz Melo Breyner. Ele tinha tido a consciência, como nobre monárquico que é, do que estava em causa e informara D. Duarte sobre a Petição, que pretendia a sua presença. D. Duarte de imediato achou excelente a ideia e manifestou logo toda a disponibilidade e interesse em estar presente.


Obrigado José Tomaz. Obrigado pela atitude e pelo exemplo.

José Andrade

Monday 26 October 2009

Prefira Produtos Portugueses












































Marcas Desejadas



Você sabia que grandes celebridades

preferem vestir marcas Portuguesas?






O mesmo é verdadeiro para Fepsa,

fabricante de chapéus de feltro ou Vicri,

uma marca de roupa masculina escolhidos

por personalidades como Tony Blair,

o Rei de Espanha, e Bill Clinton.

Também é usado por celebridades como

Hugh Grant, Ben Affleck e Luís Figo.

E a lista continua:

Lanidor, Dielmar, Diniz e Cruz, Impetus, Salsa Jeans são algumas das marcas que você vai ouvir falar.

Monday 19 October 2009

Portugal uma Grande Nação, será no futuro próximo uma Grande País

As potencialidades de Portugal e as oportunidades portuguesas não se limitam ao estatuto de Estado da União Europeia. A Lusofonia e a nova Plataforma Continental dão-nos a exacta noção do erro que será não olharmos com sentido para estes novos horizontes.
Portugal tem de seguir o seu desígnio histórico, o Mar.
É na exploração marítima que está o futuro.
A apresentação por Portugal na ONU do projecto de Alargamento da Plataforma Marítima Continental, é desconhecido da maioria dos portugueses.
No entanto, ela representará um enorme passo para as potencialidades de Portugal e uma enorme oportunidade de futuro para a economia nacional.
A NOVA SOBERANIA
Portugal não tem apenas 92.083 Km2
É 15 vezes maior. O maior país da Europa.
A futura soberania portuguesa é sobre 1.600.000 Km2
As actuais explorações científicas nas " Fontes Hidrotermais dos Açores " colocam Portugal na vanguarda da investigação e exploração marítima.
Dessas explorações são espectáveis descobertas de produtos e micro-organismos essenciais para o avanço revolucionário da medicina e da indústria.
Mas tudo isto é timidamente divulgado
É assim um enorme contrasenso, como se a Passagem do cabo Bojador tivesse sido uma aventura insignificante.

Friday 16 October 2009

Bandeira monárquica de novo hasteada
2009-10-05
ISABEL TEIXEIRA DA MOTA





A bandeira monárquica foi de novo hasteada na sede da Causa Real. No dia em que se comemora o 99.º ano da implantação da República, os monárquicos iniciam simbolicamente a contagem decrescente para o centenário.
Desfraldar a bandeira azul e branca é só a primeira das iniciativas que a Causa Real, juntamente com outros grupos monárquicos, quer que marquem - de forma alternativa - o centenário da implantação da República. Mas não é a menos polémica.
Em Janeiro a Câmara de Lisboa mandou retirar a bandeira monárquica hasteada na sede da Real Associação de Lisboa por "não cumprimento dos regulamentos municipais".
Segundo disse ao JN o presidente da Causa Real, "não há fundamento legal para a decisão", uma vez que a câmara "invocou um regulamento referente a mobiliário urbano e publicidade e estes não se confundem com símbolos nacionais". "Não é uma guerra de bandeiras, mas não deixaremos que a retirem. Se a tirarem à força, nós pomos outra", declarou Paulo Teixeira Pinto.
Num ano que será marcado pelas iniciativas da comissão para o centenário da República, Teixeira Pinto pretende fazer uma campanha "pela positiva" pela restauração dos valores monárquicos em Portugal. A revisão da Constituição para permitir o referendo ao regime está no topo da agenda.
Ontem à noite estava previsto o embarque em Belém de 500 apoiantes da Causa num cacilheiro que os levaria ao Cais do Sodré (por a Transtejo ter impedido o desembarque no Terreiro do Paço) para uma homenagem ao rei D. Carlos, seguido do hastear da bandeira. "Não festejamos a República em si, festejamos a continuação de Portugal e a esperança do futuro que se chama restauração da monarquia", disse.




Em Jornal de Notícias,
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1381144
Portugal Peritos em Precisão


A procura internacional de máquinas "made in Portugal" (moldes, electrónica, componentes automóveis, equipamentos pneumáticos e hidráulicos, etc) continua a crescer e apoiar o desenvolvimento dos países em todo o mundo.

Você sabia que a máquina Portuguesa é No. 1 exportador?

Thursday 15 October 2009

Poder na palma da sua mão

Você sabia que foi Portugal que inventou cartões pré-pagos para comunicações móveis?


E que em Portugal você pode comprar um bilhete de cinema e escolher onde sentar - por telefone celular?


Mobycomp, Quadriga, Ydreams (criador de soluções tecnológicas para clientes globais como a Adidas, Vodafone ou Nokia) e, naturalmente, a Portugal Telecom, são as empresas mais inovadoras do mundo neste sector.

Rainha D. Amélia

Casa da Rainha em Versalhes

O rei a Rainha e o Princípe das Beiras










Tuesday 13 October 2009


Uma curiosa história real

A Casa da Rainha



A revolução republicana de cinco de Outubro de 1910 saiu vitoriosa.
Carlos Relvas em nome de todos os republicanos, da janela central dos Paços de Concelho, declarou unilateralmente a implantação da República em Portugal.
Os membros da família real tiveram de fugir para o exílio.
A ameaça dos republicanos obrigou a uma fuga que constitui uma mancha negra da História de Portugal.
Não tiveram os republicanos a postura de dignidade para com a família real portuguesa, que a ética e a tradição nacional impunha.
A família real portuguesa teve de embarcar na praia da Ericeira, numa embarcação de pescadores até ao iate Amélia, que os aguardava em alto mar.
É efectivamente uma página triste da história de Portugal.
Mesmo para um convicto defensor do sistema republicano de organização de estado, que tenha orgulho no seu país, na sua história, não pode deixar de ser chocante ver a fotografia daquele desfile pela praia rumo ao barco de pescadores.
À frente nesse desfile apoiada no braço do seu fiel servidor o Conde de Mesquitela, ia a Rainha Maria Pia, avó do Rei D. Manuel que fora deposto, depois a Rainha Dona Amélia sua mãe, seguidas da restante comitiva, onde se integrava também o jovem Rei.
Lá no alto e ao longo de toda a alta falésia o povo dizia-lhes adeus acenando lenços brancos. Muitos choravam.
No iate aguardava-os o Infante D. Afonso, Duque do Porto e tio do Rei deposto.
Aquela família era uma família destroçada.
Pouco mais de dois anos tinham passado após a tragédia do assassinato do rei D. Carlos e de seu filho, o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe.
A euforia revolucionária não permitia a verdadeira expressão de angústia que tudo isto causava em muitas famílias portuguesas.
Triste país, que trata uma família assim.

Rumaram a Inglaterra, onde foram recebidos dignamente pelo Rei Jorge V, que tudo fez para os acomodar de acordo com o estatuto que tinham.
D. Carlos e Dona Amélia tinham um convívio muito próximo com a casa real britânica, tendo sido íntimos do falecido Rei Eduardo VII, que visitara também Portugal em várias ocasiões.
Esta ligação humana das personalidades reais, portuguesa e britânica já vinha da geração anterior, pois D. Pedro V, era primo e grande amigo do Príncipe Alberto marido da Rainha Vitória.
Ele e seu irmão Luís, o avô do agora Rei deposto, tinham inclusive tido uma estadia prolongada na corte britânica, após a morte de sua mãe a Rainha D. Maria II.
A intimidade era de tal forma que a rainha Vitória sempre chamou ao Rei D. Luís, não pelo seu nome, mas pelo diminutivo familiar de criança, Lipipi.

D. Afonso seguiu no iate Amélia para Itália com sua mãe, pois a rainha Dona Maria Pia preferiu ir para o seu país de origem, a Itália.
Foram recebidos pelo Rei Umberto II, irmão de Dona Maria Pia e instalados no Palácio Real de Roma.
Mas todos os acontecimentos graves porque tinham passado afectavam a saúde de ambos.
Dona Maria Pia que na época tinha apenas sessenta e quatro anos, tinha envelhecido subitamente desde a morte do filho e do neto primogénito, por quem tinha um muito particular afecto e também uma relação de grande proximidade.
Era agora com o exílio uma mulher completamente desmoralizada.
D. Afonso era um homem cada vez mais isolado. Apesar da insistência de seu tio o Rei de Itália para continuar a viver no Palácio Real, preferiu ir viver para Nápoles onde a família era proprietária de alguns palácios.
Escrevia regularmente a sua mãe, insistindo para que ela também viesse para Nápoles.
Dona Maria Pia, aconselhada pelo seu fiel Conde de Mesquitela, acabou por empreender essa viagem para se instalar próximo do seu único filho ainda vivo.
Mas as suas resistências e motivações de vida já eram ténues e acabou por morrer naquele ano de 1911, deitada na sua cama e suspirando uma ultima pergunta…”para que lado fica Portugal ?”.
D. Afonso de Bragança, apesar de viver cada vez mais isolado, mantinha uma postura de interesse pela questão portuguesa tendo-se deslocado inclusive a Inglaterra para contactar D. Manuel II e alguns dos resistentes monárquicos, mas cada vez estava mais desiludido e voltava para Nápoles.

Dona Amélia de Orleans e Bragança, a rainha-mãe portuguesa, ficou inicialmente a viver em Londres, para estar próximo do filho em Inglaterra.
D. Manuel II casou com a Princesa Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmarigem, que ainda era sua parenta, uma vez que ambos eram bisnetos da Rainha D. Maria II e de D. Fernando.
O casamento decorreu no Castelo de Sigmarigem, no dia 4 de Setembro de 1913, com a presença de toda a família Orleans, incluindo o Conde de Paris e também de todos os membros da casa real inglesa, nomeadamente o Rei Jorge V e o Príncipe de Gales.
A missa nupcial foi celebrada pelo Cardeal Neto, também ele um refugiado de Portugal, vítima das primeiras perseguições eclesiásticas republicanas.
O casal passou a viver pacatamente, numa idílica casa de Fulfwell Park, situada na zona de Twickenham.
Essa casa tinha sido onde Dona Amélia tinha nascido e pertencia portanto à família Orleans.
Mas o rei continuou sempre atento à política portuguesa e ibérica, através da correspondência e de contactos com monárquicos portugueses e com frequentes contactos com o Rei de Espanha Afonso XIII.
Tinha como secretário pessoal o Marquês do Lavradio que também tinha seguido no cortejo do exílio e era seu representante em Portugal, Ayres d’Ornellas.
D. Manuel era um frequentador assíduo das corridas de cavalos de Ascot e também dos campeonatos de ténis de Wimbledon.
.D. Manuel foi um notável Bibliografo da Literatura portuguesa, tendo deixado uma obra de grande valor histórico e cultural.
Foi um activo e dedicado benfeitor da comunidade onde agora vivia.
A essa comunidade britânica que sempre o recebera de forma acolhedora, ele queria compensar participando activamente e de uma forma benevolente na vida social dessa comunidade britânica. Gostava de ler e de cultivar rosas numa estufa de vidro, que tinha mandado colocar no jardim da sua casa.
O casal não teve filhos, mas foram sempre muito unidos e amigos.



D. Afonso de Bragança, que era na linha da descendência o sucessor directo de D. Manuel seu sobrinho, morrera em Itália no ano de 1920, depois de ter criado antes um litígio com a casa real portuguesa e italiana, que condenaram o seu surpreendente casamento morganático em 1917, com uma americana chamada Nevada Stood Hayes Chapman.

D. Manuel aceita ainda em 1920, por influência e mediação de Paiva Couceiro, realizar encontro em Dover com D. Miguel de Bragança, filho e herdeiro do Rei D. Miguel I, em que reconhece neste, os seus direitos há herança dos seus títulos e pretensões após sua morte sem descendência.
Este encontro a que alguns chamam de pacto de Dover, foi um almoço entre os principais representantes da facções legalista e legitimista, que após o insucesso da Monarquia do Norte, tinham acentuado as suas divisões e radicalizado posições.
Houve um convénio anterior a este encontro e depois uma troca de cartas, que só foram abertas à posteriori. D. Manuel acabou por não aceitar os termos da carta de D. Miguel, pois o que estava referido na carta que abrira no comboio de regresso a Londres, não estavam de acordo com o acordado com o intermediário o Comandante Paiva Couceiro. Paiva Couceiro ao tomar conhecimento do conteúdo da carta confirma esta situação.
A questão dinástica, só ficará resolvida dois anos depois, com o Acordo de Paris, assinado por Ayres d’Ornelas como representante do Rei D. Manuel II e pelo Conde de Almada, Lourenço Vaz de Almada, em nome de D. Miguel de Bragança. É nesse acordo que fica reconhecido D. Duarte Nuno de Bragança, filho de D. Miguel, como herdeiro da coroa do reino de Portugal.

Dona Amélia que ficara em Londres numa residência alugada, tem problemas com os senhorios que não querem continuar a manter o contrato que tinham com a Rainha portuguesa.
Muda-se então para casa de seu filho, que já inúmeras vezes, tinha sugerido que ela vivesse com ele e sua mulher.
Dona Amélia porém não só não queria incomodar o filho, como tinha indicações médicas para não viver num clima tão húmido como o britânico.
Esta confirmação médica veio a convencer o filho a que seria melhor para ela ir viver para o Continente e foi quando Dona Amélia decidiu voltar ao seu país e procurar residência em Paris.
Em cartas enviadas para Portugal a Dona Maria de Menezes, sua amiga narra as dificuldades que lhe surgiram para encontrar casa na zona de Paris. Nessas mesmas cartas, ela narra que finalmente encontrara uma casa em Versalhes e que se iria mudar em breve.
Ao filho fez a promessa, que sempre cumpriu de voltar a Inglaterra, para passar algumas temporadas não apenas para estar com ele, mas também pelo reconhecimento que tinha pelo país e pela forma como os ingleses sempre a receberam e trataram.

A Casa de Versalhes seria a última residência de Dona Amélia e onde ainda passou as três últimas décadas de sua vida. Nela tinha todas as suas recordações da vida em Portugal. Livros, quadros, móveis, fotografias, cartas…que mantinha a recordação permanente da sua vivência como Rainha.
O Chateau de Bellevue era uma digna mansão que ainda hoje, ano de 2008, pode ser admirada na cidade de Versalhes.

A morte prematura e surpreendente de seu filho D. Manuel II, no ano de 1932, veio a modificar aquele hábito das deslocações a Inglaterra.
A última travessia da mancha que Dona Amélia fez foi precisamente para chorar o desaparecimento de seu filho.
O cruzador britânico “Concorde” traz os restos mortais de D. Manuel para Portugal, onde chega no dia dois de Agosto de 1932.
A rainha Dona Amélia não o acompanhou até à sua ultima morada ficando em Inglaterra e posteriormente regressando para Versalhes.
O Governo britânico teve interferência directa, negociando com o governo português o funeral do último Rei português.
Jaz em sepultura no Panteão dos Bragança, em S. Vicente.

Na sequência da invasão Alemã durante a segunda guerra mundial a mansão de Dona Amélia foi ocupada pelas tropas germânicas .
Oficiais germânicos insistiram em ficar com aquela casa e obrigaram Dona Amélia e os seus servidores a ocuparem apenas o segundo piso da casa, ficando eles instalados no resto da mansão.
Foi mais uma situação muito constrangedora que a Rainha teve de passar.
O Presidente do Conselho de Ministros português, Dr. António de Oliveira Salazar, informado da situação oferece à rainha a possibilidade de vir para Portugal.
Mandou mensageiros do corpo diplomático português falar directamente com a Rainha, que recusou a oferta do governo português. No entanto ficou sensibilizada com o interesse que finalmente um representante da República portuguesa demonstrava para com ela. Mas entendeu que não poderia aceitar a oferta e declinou o convite, com o argumento que se recusaria a abandonar as pessoas que com ela viviam.
Dona Amélia vivia assim na mesma casa que o General Bieneck, que porém nunca teve a ousadia de falar com a rainha ou tentar invadir os seus aposentos privados.
A situação era constrangedora e Salazar movimenta-se.
Portugal tinha o estatuto de país neutro na guerra mundial e foi isso que permitiu a estratégia delineada na Embaixada portuguesa de Paris, para cumprir a determinação de Salazar de resolver a situação demasiado embaraçosa da rainha portuguesa.
Salazar deu aval a essa estratégia.
Uma bandeira portuguesa foi colocada no portão da mansão de Dona Amélia por funcionários da Embaixada portuguesa em Paris.
A bandeira era a bandeira da Republica Portuguesa.
O Embaixador de Portugal reclama a mansão como parte integrante do território nacional e por consequência como território neutro.
O General Bieneck recebe instruções para abandonar a mansão de Bellevue, do quartel general das tropas ocupantes.
Não deixa de ser bizarra a situação.
A bandeira republicana tinha salvo a rainha portuguesa de uma situação muito penosa.
A Republica redimia-se da forma como a tratara. Ela reconhecia isso mesmo.
Mais tarde, terminada a guerra, Dona Amélia aceitaria vir a Portugal.
Ela também tinha muita ansiedade de vir visitar os túmulos dos membros da sua família. Era a última sobrevivente daquele ramo da família Bragança.
Muitos foram os portugueses de todo o país que fizeram questão de se deslocar a Lisboa para a cumprimentar.
Sentiu então algum conforto, esta rainha sofrida que viu morrer todos os seus familiares que tanto amava.

O Chateau de Bellevue ainda está intacto e bem conservado.
A rainha legou-o ao Estado francês, que aí instalou alguns serviços oficiais.
Na sua alta chaminé podem ainda ver-se unidas as “Armas Reais de Portugal e de França”.
No seu portão principal, está colocada uma placa que recorda: “Aqui viveu e morreu Amélia de Orleans e Bragança, rainha de Portugal e Princesa de França”.
A rua onde está situada a casa, recebeu o nome de Rainha Dona Amélia.
No seu enterro a bandeira da República, que estivera sempre içada desde que lá fora colocada, envolveu a sua urna.


José J. Lima Monteiro Andrade
Pessoas: o que realmente importa

Ser Português é ser sociável, caloroso, imaginativo, sentimental, aberto ao mundo.
É ser apaixonado por coisas novas, novas idéias.

É para se orgulhar de uma herança, sem qualquer traço de arrogância.

Acima de tudo, é fazer-se disponíveis.

Tecidos Nova Geração

Você sabia que 26 milhões de americanos dormem em lençóis Português?

E que Portugal é líder europeu de têxteis lar e é o terceiro maior exportador do mundo?

Marcas portuguesas se destacam devido a sua enorme inovação: tecidos inteligentes, tecidos que são retardantes de fogo, anti-bacterianos ou com propriedades terapêuticas e hidratantes.

Patricia Vieira

Friday 9 October 2009

O Rei apaixonado… pela Pátria e pela Rainha

O primeiro Rei Pedro, foi apaixonado por Inês, tudo tendo terminado no drama mais narrado da História de Portugal.
O último Rei Pedro, protagoniza também um belo romance de amor, que na época foi o exemplo para todo o povo, mas que nunca foi na prosa ou no verso, tão enaltecido.

D. Pedro V, foi dos Reis mais ansiados da História de Portugal, talvez apenas suplantado nesse desejo popular por D. Sebastião. Foi aclamado pelas Cortes no próprio dia em que completou dezoito anos de idade. A 16 de Setembro de 1855.
O belo Rei, filho primogénito de D. Maria II e de D. Fernando, era um belo e distinto jovem, cuja educação e princípios a todos impressionava. Adorava a sua família, em especial os seus nove irmãos. O seu carinho pelos irmãos está registado em variadíssima documentação e todos também tinham por ele adoração e respeito.
Desde a morte de sua mãe, no dia do parto do seu 11º filho, D. Pedro que tinha apenas dezasseis anos, partiu para a Corte da Rainha Vitória, preparando-se para ser um justo Chefe de Estado.
Das suas viagens pela Europa, D. Pedro escreve “Diário”-relatos das suas viagens, publicado pela Academia das Ciências (2 volumes), que é revelador do talento e perspicácia do jovem Príncipe, da sua cultura e simultaneamente uma riquíssima e interessante fotografia da Europa da sua época.
Foi na Corte vitoriana que se tornou amigo íntimo e confidente do Príncipe Alberto, marido da Rainha. Esta relação de confidência e amizade, perdurou ao longo da sua curta vida, a partir de então. O Príncipe Alberto era primo direito de D. Pedro, pois sua mãe era irmã de D. Fernando.
O Rei D.Pedro V, foi um Chefe de Estado consciente, sempre equilibrado perante a sua enorme generosidade e preocupação com o povo e o respeito pela legalidade estabelecida.
Um jovem com um enorme sentido de Estado e um interesse pela coisa pública que lhe exigia por dever de consciência tomadas de posição sensatas, mas de uma determinação incrível.
Ele que tinha sido o Rei tão ansiado, era agora o mais digno Chefe de Estado. Todo o povo, isso reconhecia e por isso o adorava, toda a classe política o sentia e por isso o respeitava.
Alguns excertos de cartas que enviou ao Príncipe Alberto dão-nos a exacta noção da sua sensibilidade política e do grau de intimidade dos dois primos…
“ Num país como Portugal, que há muito tempo tem sido governado pela intriga, eu não me podia imiscuir nos negócios públicos durante a Regência de meu pai. Portanto, até ao dia 16 de Setembro, tive o cuidado de me manter afastado de tudo e não perdi nada com isso.»
“ É verdade que o sistema de tolerância que foi característico de meu pai – e que se deve reconhecer não foi possível no tempo de minha mãe – fez coisa boa…”
«Mantive o mesmo Ministério, pois não podia começar o meu reinado queixando-me da orientação dada pela Regência…, devo agora começar o meu treino prático na política…. Até agora não tenho de me queixar por parte do meu pai. Aconteceu o que tinha previsto – ele já não se interessa pelos negócios públicos. Infelizmente Kessler & C.ª estão mais poderosos que nunca.”
“ …a visita ao Brasil ainda ocupa o primeiro lugar dos seus planos. Nada tenho a dizer contra isso, mas eu não gosto nada desta sua ânsia constante de romance.»
“ das três às cinco, saio sempre que possível, para um passeio a cavalo, durante o qual muitas vezes visito instituições públicas, quartéis, hospitais, etc. Isto mantém alerta os indolentes.» ( carta ao Príncipe Alberto 28 de Novembro de 1855)
“ como as minhas visitas nunca são anunciadas, posso estudar muito melhor as condições existentes. Há três dias achei os quartéis de artilharia num estado de porcaria verdadeiramente portuguesa e tive de exprimir a minha opinião sobre o assunto. Ontem fui ao fui a um hospital que encontrei em melhor estado e por isso tive de fazer elogios.”
“ …até pela seca que sempre me causou o ter de tirar o meu retrato…»
“ O Saldanha está incógnito em Paris e casou com uma inglesa que para isso se tornou católica.” ( confidencia ao Príncipe Alberto )
A determinação interventiva de D. Pedro V, está evidenciada em comunicações escritas que enviou ao Duque de Saldanha, quando este era Presidente do Conselho de Ministros.
Extratos de uma carta de onze páginas…
( O REI ainda não tinha completado vinte anos )
“ …o empréstimo negociado em Londres por Fontes Pereira de Melo, tem de ser renegociado…ele nos seus termos é absolutamente ruinoso para o país.”
“ sobre o concurso internacional para os caminhos de ferro é exigido que ele corresponda às regras de independência normais, o que não me parece ser o caso”
“ Lamento o tristíssimo espectáculo que a Câmara dos Pares está dando ao país, entrei numa análise da sua composição, considero prejudiciais as nomeações de Pares para fazer uma lei de que um Ministério faça depender a sua existência.»
“ O Duque viu como tratei esta questão tão séria…Sem rodeios…a maioria de hoje é a oposição de amanhã…ao governo pertence agora pela sua conduta corresponder.»
“ Peço pois ao Duque que tanto o que hoje lhe disse, como esta carta fiquem em segredo entre o Duque e os seus colegas somente. O contrário só poderia acarretar males. Julgo este segredo indispensável para sair bem desta situação.»
Posteriormente escreve a Saldanha, citando para esta decisão toda a legislação em vigor:
“ …não desejo autorizar medida alguma que não tenha estudado.»
Este jovem Rei, com uma personalidade forte e uma aparência distinta, era simultaneamente um Homem completamente apaixonado por uma mulher.
Casou com a Princesa D. Estefânia Hohenzollern-Sigmaringen. O casamento realizou-se em Dresden, por procuração a 18 de Maio de 1858.
D. Pedro só conheceu pessoalmente sua mulher, quando ela chegou com pompa e circunstância a Lisboa. As fotografias que tinham apreciado um do outro, que já tinham suscitado a simpatia, foram completamente apagadas da sua memória, pela imensa impressão causada no seu primeiro encontro.
Ambos estavam disponíveis para aprender a amar-se mutuamente, mas a paixão fulminou-os.
Confessava a Rainha…“ nós somos dois adolescentes…quando Pedro saiu para caçar durante três dias …trocamos correspondência escrevendo quatro cartas cada um. “
Em Sintra, tantas tardes podiam ser vistos a passear de braço dado, um jovem casal de namorados…que por serem tão evidentemente apaixonados, ninguém ousava incomodar, apenas sorrir e cumprimentar…eram o Rei e a Rainha.
Antes de morrer em Junho de 1859, a rainha Dona Estefânia pedia …
“consolem o meu Pedro”
O Rei escrevia a seu primo Alberto :
«… o meu coração aturdido e quebrado ainda não pode dizer quão profundamente eu adorava a minha querida Estefânea. A horrível desolação que me rodeia depois do desaparecimento da sua imagem é bastante para me mostrar o que perdi. Perante a ausência no presente, a memória recorda somente os encantadores e desaparecidos dias e o meu espírito inquieto luta constantemente para compreender o pleno significado da minha enorme tragédia. O que sentia pela minha Estefanea era mais do que amor; assemelhava-se a adoração…sem conforto, sem nada para distrair os meus pensamentos, faço frente à minha obrigação que se torna cada vez mais dura. O que me encoraja são as ultimas palavras da adorada que perdi : “ Vive para a tua mulher, ela estará sempre a teu lado.” »

Em Outubro de 1861, D. Pedro faz uma viagem fatídica ao Alentejo, acompanhado por seus dois irmãos D. Augusto e D. Fernando. Nessa viagem são infectados pelo Paludismo. D. Fernando é o primeiro a morrer, segue-se o Rei e posteriormente D, Augusto.
Os Infantes D. Luís e D. João que viajavam pelo estrangeiro regressam de imediato a Portugal. D. João também apanha a mesma doença e morre também.
No Natal desse ano acontecem tumultos em Lisboa, pois falava-se de assassínio em massa da casa Real. Foi então que José Estevão publicou a celebre frase…” É a anarquia da dor protestando contra o despotismo da morte”
O Funeral Real foi uma enorme manifestação da paixão do povo para com o seu jovem e culto Rei. Centenas de milhares de pessoas choravam à passagem do cortejo fúnebre.
Diz Bulhão Pato sobre o enterro de D.Pedro V…

“ Foi a primeira vez que vi Alexandre Herculano chorar como uma criança”

Em memória dos 150 anos do falecimento da Rainha D. Estefânia
Almeirim 9 de Outubro de 2009
José J. Lima Monteiro Andrade

Sunday 4 October 2009

A cultura da Exigência




A cultura da Exigência induz ao progresso e é uma premissa da evolução da Humanidade.

Ser Exigente é assim uma atitude moderna e progressista, da qual só pode resultar benefícios sociais e políticos.A exigência para connosco próprios e a exigência para quem assume a responsabilidade de nos representar, é assim a postura mais consistente como garantia da qualidade no exercício de qualquer função cívica.A discordância e a crítica, ficam despidas de qualquer sentido e significado, senão forem associadas a uma postura de cada um ou de cada organização colectiva, pela afirmação inequívoca da razoabilidade, desta nossa postura de Exigência.Esta razoabilidade, depende sempre da seriedade dos argumentos e do exemplo de empenhamento, de quem produz a crítica ou faz a proposta alternativa.O MOVIMENTO MONÁRQUICO DO RIBATEJO, não assume nenhuma postura crítica, nem faz qualquer proposta de alteração, substituição ou reorganização, do que está estabelecido como Orgânica Oficial da Causa Real nem do Movimento Monárquico português. Todos seremos úteis e insuficientes, mesmo que muito empenhados e muito determinados.O MOVIMENTO MONÁRQUICO DO RIBATEJO, assume como principal objectivo a promoção desta cultura de EXIGÊNCIA, através de acções que contribuam para a consolidação de uma “ massa crítica” de monárquicos, consciente e consistente.D. Duarte Pio de Bragança, é o único e legítimo Rei de Portugal. Ele é o nosso único candidato à chefia do Estado, após a restauração do Regime Monárquico em Portugal.Para o Movimento Monárquico a questão da sucessão não existe e está perfeitamente clarificada. Para o Movimento Monárquico do Ribatejo também não existe, nem existirá qualquer questão da representatividade monárquica e respeitaremos sempre os compromissos assumidos por D. Duarte Pio de Bragança. Reconhecemos assim, a representatividade e responsabilidades da Causa Real e das Reais Associações nela integradas.Respeitamos e colaboramos com todos, também com as outras organizações e Instituições, no objectivo da restauração da Monarquia e em acções que possam contribuir para esse objectivo.
O OBJECTIVO DO MOVIMENO MONÁRQUICO DO RIBATEJO, É A RESTAURAÇÂO DO REGIME MONÁRQUICO.

Os meios que utilizará para contribuir para esse objectivo, são :

- Encontro, aproximação e afirmação dos monárquicos.

- Debate entre os monárquicos e consensualização de propostas de natureza estratégica ou organizacional.

- Divulgação do ideário monárquico. Estímulo do sentimento monárquico natural, no povo português.

- Colaboração em todas as acções que contribuam para o Objectivo e para uma maior operacionalidade e dinâmica dos monárquicos.

- Incentivo à constituição de Movimentos semelhantes, pelo apoio às suas acções, como forma essencial e determinante, de motivação popular, para sustentação de uma dinâmica credível e objectiva, conducente à Restauração do Regime Monárquico.

- Realizar iniciativas de estímulo do sentimento monárquico e que permitam uma cada vez maior aproximação, de D. Duarte e da Família Real, ao povo e aos seus corações.


Contribuir para:

ACREDITAR…

Que a causa da Restauração do Regime Monárquico é não apenas viável, mas a mais desejável e terá de ser a mais desejada.
Que o Regime Monárquico, é o que politicamente mais se adapta á nossa tradição histórica e à identidade do povo português.
Que o Regime Monárquico, é o que melhor garante a democracia politica e a liberdades individuais.
Que o Regime Monárquico é o que abre todas as portas, para a Ideia Nova, para todas as verdadeiras potencialidades portuguesas, para novos desígnios e oportunidades.
Que o Regime Monárquico é a única forma de preservar, no futuro, uma Nação com mais de oito séculos de história.
Que o Regime Monárquico é o único que poderá garantir a unidade de um povo, a sua identidade e uma motivação colectiva permanente e consistente.
Que o Regime Monárquico é o único que garante a independência do Chefe de Estado e a estabilidade institucional permanente, num regime pluripartidário e numa sociedade dinâmica e moderna."

MOVIMENTO MONÁRQUICO DO RIBATEJO
Por Jose Andrade
http://desafiodealmeirim.blogspot.com
http://desafiodemudanca.blogspot.com/
D. Duarte Pio
diz que casos como o das escutas não sucedem nas monarquias
25.09.2009 - 07h53 Lusa

O Duque de Bragança, Dom Duarte Pio
afirmou que casos políticos como o das
escutas" não sucedem nas monarquias,
com isso evitando a "instabilidade e
falta de confiança" nas instituições que
existe actualmente em Portugal.
A um ano do centenário da implantação da República em Portugal,
D. Duarte sustenta: "Se observarmos as monarquias actuais, não encontro casos deste género.

De um modo geral os governos nas monarquias têm o máximo cuidado em evitar fragilizar a própria chefia de Estado. Há uma grande cumplicidade" entre ambos, nota.
Segundo o pretendente ao trono português, "a grande preocupação dos governos é não fragilizar a instituição Real que simboliza o país e tem de ser preservada a todo o custo".
É por isso que "os assuntos acabam por não ter consequência para a estabilidade do país", referiu o Duque de Bragança. O "caso das escutas", assinala o Duque, cria "instabilidade e falta de confiança" dos portugueses nas instituições, o que constitui um "perigoso inconveniente" para a coesão do país. No que refere ao papel de Cavaco Silva no alegado "caso das escutas", Dom Duarte Pio defende que os portugueses devem confiar no papel do Presidente da República e "acreditar" que Cavaco Silva "está de toda a boa-fé" a tentar que o assunto "não cause problemas políticos" no período pré-eleitoral. "Acho que é muito inconveniente e muito grave lançar suspeitas sobre a Presidência da República. As instituições têm de estar acima destas suspeitas, sobretudo a chefia de Estado", sublinhou o pretendente ao trono de Portugal.


Dom Duarte Pio defende também uma investigação conduzida "pelas instituições apropriadas para o fazer" sobre todas as questões de alegadas escutas. Todavia, assinala, "como o Presidente da República disse que depois das eleições iria dizer tudo o que sabe, o melhor é esperar e aguardar por essa explicação". Para o pretendente ao trono, das eleições de domingo deve surgir um "consenso nacional" entre os principais partidos, "de esquerda e direita", para resolver "o problema de base" que levou "à actual situação" em Portugal.
"Há momentos em que, muito mais importante do que quem fica com o poder, é o que é que se pode fazer para repor Portugal no bom caminho da recuperação económica, moral, ética", concretiza Dom Duarte Pio.

Em Público,
D. Duarte III, Rei de Portugal


Perguntaram um dia a D. Duarte se tinha sido educado para ser rei.
Ele respondeu: “Fui educado para ser português.”

Manuel Alegre

Que aprendamos com sua Alteza Real D. Duarte a virtude de sermos portugueses, para com Amor á Pátria restaurar o sentimento Patriótico e Monarquico a toda uma nação, herança dada por D. Afonso Henriques.

Viva Portugal! Viva o Rei!

Patricia Vieira
Jose Andrade
Alfonsíada: Poema Heroíco da Fundação da Monarquia Portuguesa





Canto o Varao magnanimo, e constante,
que com valor, e esforço mais que humano,
Prudência sã, politica prestante
Deu a existência ao Trono Lusitano;
Que humilhou o infiel mais arrogante
Que da Çíbia passará ao solo Hispano,

É de cuja derrota dependia a
fundação da nova Monarquia.
(...)
Também, oh vós da Lusa Monarquia
Delícias Altas! Vós príncipe amavél,
Que da vossa Nação sendo a alegria,
(...)
E do meu canto sublimado
Aquele Heroí, que um scetro glorioso
Transmitio aos Heroes, de quem herdado
Tendes o nome e o sangue generoso:
Que humilhou o Hespanhol, e o Mouro ousado;
E que de honra, e de glória ambicioso,
Fez que a Lusa Nação a frente erguesse
Entre as outras Nações, que Rei tivesse,
(...)


António José Osorio Piña Leitão.