Friday 13 November 2009

INSTITUIÇÂO CASA REAL
Nenhuma Instituição pode exercer a sua função sem ter as condições adequadas.A função da Casa Real Portuguesa é de uma transcendente importância política e patriótica no actual momento histórico.Essa importância, já seria indiscutível, mesmo sem o assumir do objectivo da restauração do Regime Monárquico, mas perante esse objectivo e a sua oportunidade de concretização, passa a determinante.A imagem que passa e que se generalizou, da Instituição Casa Real, é a da carência de condições.No debate monárquico, essa é a justificação, para a desmotivação, para a ausência de coordenação e para a inércia.Desta justificação, resulta uma penalização gravíssima, que recai sobre toda a Família Real e em especial sobre a personalidade de D. Duarte Pio de Bragança.Uma situação insustentável e lamentável.A sujeição da Família Real e de D. Duarte a esta imagem pública, resultado da ausência de condições, deveria ser a principal preocupação de todos os monárquicos.A carência e inconsistência orgânica da Instituição Casa Real, é uma prova da incoerência dos monárquicos portugueses e da sua descrença.Criar uma Instituição Casa Real, dota-la dos meios necessários, é assim a prioridade. A Família Real é a referência essencial para todas as famílias de um povo.A Família Real é a referência essencial para os valores a defender e a preservar.A Família Real é a referência essencial para os problemas que afligem e preocupam a sociedade.A Família Real é a referência para o nosso orgulho e para a nossa distinção.A família Real é a garantia da união de um povo e a referência da sua história.A Família Real é a garantia de unidade e dos desígnios no futuro.Não assumir toda esta importância é apenas e simplesmente, abdicar da sua função.A Família Real portuguesa não pode abdicar, porque Portugal precisa dela.Esta exigência monárquica e de muitos patriotas, mesmo não monárquicos, tem de ser ouvida, tem de ser resolvida.D. Duarte, não pode mais sujeitar-se a ser uma figura insípida da nossa história, mas compete aos monárquicos e às suas Organizações, oferecerem-lhe as condições indispensáveis para que a sua vocação, a sua obrigação, a sua vontade, se possa exprimir.Portugal precisa de D. Duarte, precisa de D. Afonso seu filho e todos os portugueses precisam deles.Ser monárquico não é aplaudir ou bajular, é uma afirmação na sociedade, uma postura permanente. Esta também é uma exigência essencial, que deverá generalizada como mentalidade monárquica.O serviço público da Família Real, é um acto político, que tem de ser entendido, como a mais importante das acções permanentes da sociedade portuguesa.A Família Real está impedida de exercer este serviço público.A imagem de D. Duarte foi enormemente desgastada pela ausência das suas condições para o exercício das suas funções históricas e políticas.Não sabemos, não é dada nenhuma indicação, sobre a formação e educação do Príncipe das Beiras, seu herdeiro. A educação e formação de um Príncipe é uma questão de Estado prioritária nas monarquias e deveria em Portugal, ser uma questão prioritária da preocupação monárquica.Um Príncipe é uma figura pública, desde o dia que nasce. A sua educação não é uma matéria exclusiva de seus pais, mas sim da Instituição Casa Real e de toda a população.Um Príncipe Moderno, simpático, culto, mundano, desportista, interessado e participativo, nos fenómenos sociais relevantes é um objectivo e esperança essencial.A juventude portuguesa precisa de uma referência assim…Tudo isto é função da Instituição Casa Real.

Almeirim, Novembro de 2009-11-13
José Andrade

No comments:

Post a Comment